sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Manifesto da marcha do vaqueiro

A vaquejada passa por um momento delicadíssimo. Na esteira da decisão do Supremo Tribunal Federal que declarou, por apenas um voto de maioria, a inconstitucionalidade da lei que regulamentava a vaquejada como esporte no Ceará, entidades contra o esporte pretendem estender seus efeitos para proibir a vaquejada no Brasil.

Sem dúvida alguma, a vaquejada representa muito mais que um esporte. Representa a identidade cultural do povo Nordestino. Somos mais de 600 mil pessoas ligadas direta ou indiretamente à vaquejada. Temos mais de 100 anos de tradição. Geramos emprego e renda para um país e região que vivem grave crise econômica e, por isso, precisamos ser respeitados e não chamados de criminosos.

Pedimos apoio das autoridades para manter viva a chama de nossa cultura, de nossas raízes e do nosso esporte, sem o qual milhares de nordestinos passarão a viver na marginalidade da economia e da sociedade.

A vaquejada passou, nos últimos anos, por diversas mudanças. A adoção de regras claras de proteção aos animais assegura que estamos no caminho certo. O bem-estar animal é também nossa bandeira de luta.

Precisamos apoiar a aprovação dos projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional visando reconhecer a vaquejada como manifestação cultural e patrimônio imaterial do Brasil, como forma de assegurar a manutenção dessa importante atividade econômica e cultural para o país e principalmente, para o Nordeste.

Portanto, conclamamos nossos representantes a defender a Vaquejada. A cobrar dos nossos congressistas a aprovação de todos os projetos que permitam a permanência dessa atividade extremamente importante para todos nós.

E é com esse espírito, construtivo e positivo, que conclamamos a todos os amigos, que de uma ou outra forma estão vinculados ao cavalo e a atividade agropecuária, para que participem da grande concentração em Brasília no próximo dia 25, na esplanada dos ministérios, vamos mostrar nossa força e nossa voz

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